Quando os europeus chegaram às Américas, iniciou um processo violento através do qual exploraram riquezas naturais, impuseram suas crenças, cultura e modo de vida. Como se chama esse processo?
Chegada dos europeus
Processo de aculturação
Apagamento cultural
Processo de dominação
Processo histórico de exclusão
Quando iniciou o processo de colonização no Brasil, foram realizados uma série de ações para dominar os povos que aqui habitavam. Acerca desse período, podemos dizer que: Os portugueses chegaram ao Brasil com a intenção apenas de explorar os recursos naturais mas, após a resistência dos povos originários, perceberam a necessidade da dominação, visto que os indígenas não aceitavam de forma alguma a presença europeia em suas terras.
Qual das alternativas possui informações corretas acerca do termo "Racismo Estrutural"?
O racismo estrutural é histórico, está presente em diversas áreas e instituições da sociedade e deve ser combatido com ações coletivas e individuais, como a implementação de políticas antirracistas.
A luta contra o racismo estrutural é uma luta para os negros, visto que eles são os afetados pelo racismo.
Para acabar com o racismo estrutural basta uma mudança nas atitudes das pessoas pois o racismo estrutural é uma questão de atitudes individuais preconceituosas.
O racismo estrutural é uma realidade persistente em muitas sociedades e que parte principalmente das pessoas negras que perpetuam esse tipo de racismo na sociedade.
Racismo estrutural é um termo moderno para explicar as desigualdades étnicas enraizadas nas instituições e sistemas sociais, como a educação, saúde, e mercado de trabalho, sendo necessário uma mudança interna pessoal para superá-lo.
Selecione as alternativas INCORRETAS acerca do pensamento e da vida de Kabengele Munanga.
Escritor e filósofo americano que defende que o combate ao racismo começa na consciência.
Antropólogo congolês naturalizado brasileiro. Seus estudos sobre identidade negra e educação antirracista são referência para entender o racismo no Brasil.
Defende que a luta antirracista precisa passar pelo campo da educação e do afeto, descolonizando a educação e abrindo espaço para outras narrativas.
Defende que é fundamental que a educação ajude a romper com as ideias racistas ainda existem na sociedade brasileira e que a história afro-brasileira foi construída sob um pensamento de superioridade racial europeia.
Acredita que a negritude não precisa ser uma luta de todos os negros, mas apenas daqueles que sofrem com o racismo diariamente.
A escola tem um papel fundamental na luta contra o racismo, isso porque ela é um espaço onde crianças e adolescentes aprendem não só conteúdos, mas também valores, formas de pensar e de se relacionar com o mundo. Sabendo disso, qual das alternativas traz, de forma assertiva, funções da escola no cumprimento dos estudos da história afro-brasileira e indígena?
A escola repete estereótipos, ignora a história e a cultura de certos grupos e contribui para a manutenção do racismo.
De acordo com leis como a 10.639/03, elas não exigem que todas as escolas trabalhem com a história e a cultura afro-brasileira, africana e indígena, obrigam apenas escolas periféricas a seguirem esse ensino pois são nas periferias que o racismo está mais presente.
A escola propõe uma educação crítica e inclusiva, e por isso, acaba não se tornando um espaço de transformação.
A escola deve ser um lugar onde todos os estudantes se sintam representados e respeitados, onde a diversidade seja valorizada e onde o conhecimento ajude a construir uma sociedade mais justa.
De acordo com Bell Hooks, a educação nas escolas ensinada através de uma visão colonial serve para abrir espaço para outras vozes, outras narrativas e outras formas de ver o mundo.
Apesar de todo o processo de opressão e invisibilização, os povos negros e indígenas sempre resistiram. Essa resistência pode ser vista nas lutas por liberdade, nas manifestações culturais, na preservação de religiões de matriz africana, nos quilombos e também nas ideias que surgiram ao longo do tempo para fortalecer o orgulho e a identidade dessas populações.
A escritora Bell Hooks afirma que a luta antirracista precisa:
Passar também pelo campo das ideias, da educação e do afeto;
Pensar sobre identidade e consciência racial;
Ser uma reação de raiva pois assim torna se possível uma construção de consciência e dignidade;
Que jovens negros e negras se reconheçam como sujeitos potentes, capazes de transformar o mundo;
Deixar de lado o pensamento de que a valorização da identidade étnico-racial é uma forma de resistência.
Estudar a história afro-brasileira e ❌ é muito mais do que aprender sobre o passado. É uma forma de entender o presente e construir um futuro mais ❌. Quando reconhecemos o valor das ❌ que foram ❌, estamos dizendo que todas as pessoas ❌ e que todas têm o direito de serem vistas, ouvidas e ❌. E a ❌ tem um papel fundamental nessa construção. Ensinar de forma inclusiva e ❌ não é apenas um dever legal mas sim uma escolha ética, que ajuda a formar cidadãos mais ❌, solidários e preparados para transformar a sociedade.
