Os planetas do Sistema Solar formam um conjunto de oito planetas que giram em torno do sol. Ele são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Cada um destes possuem estruturas e composições diferentes que os dividem em dois grupos distintos:
Jovianos: compreendem os planetas que estão mais distantes do sol, formados por gases, e com tamanhos maiores. São eles: Júpiter, Saturno Urano e Netuno.
Telúricos ou rochosos: formados por material sólido (rochas), os planetas telúricos estão localizados mais perto do sol. São eles: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
Para ser um planeta é preciso atender três conceitos essenciais, definidos de acordo com as pesquisas da União Astronômica Internacional (UAI), como:
• Estar em órbita ao redor de uma estrela (sol);
• Ter uma órbita livre;
• Possuir gravidade própria.
Entre todos os planetas do Sistema Solar, o Mercúrio é o menor, contudo, ele é que está situado mais próximo ao sol e, por isso, é também o mais quente. Suas temperaturas podem chegar até 400 °C, entretanto, a parte que não está coberta pelo sol tem temperaturas de 170°C aproximadamente. Para realizar a volta em torno do próprio eixo (movimento de rotação), ele demora 59 dias, já o movimento de translação é feito em 87 dias.
Com relação ao sol, o planeta Vênus está localizado atrás de Mercúrio, sendo o segundo planeta do sistema. Com relação aos aspectos físicos, ele possui composição, estrutura, densidade e força gravitacional bem parecidos com o planeta Terra.
Por estar próximo ao sol, suas temperaturas também são bem elevadas. Para completar o movimento de rotação ele leva aproximadamente 243 dias, quanto que 225 dias para o realizar o movimento de translação.
O único dos planetas do sistema solar em que existe vida humana é o planeta Terra, pois ele é composto por uma grande quantidade de água e oxigênio que permitem a vida na superfície.
Com relação ao sol, ele é o terceiro planeta. Para concluir o movimento de rotação, a Terra demora 24 horas, o que equivale a um dia, enquanto que o movimento de translação leva em média 365 dias, correspondente a um ano. Em anos bissextos, a translação é feita em 366 dias.
Planeta Terra. (Foto: Pixabay)
Marte é também chamado de "Planeta Vermelho", devido à grande de partículas de óxido de ferro em sua atmosfera. Seu movimento de rotação é concluído em 24 horas, assim como a Terra, já o de translação demora 687 dias. Além disso, Marte possui dois satélites naturais: Fobos e Deimos.
Com uma densidade de 139.822, o planeta Júpiter chega a ser 1.300 vezes maior que a Terra. Com relação ao sol, ele ocupa a 5° posição e possui 67 satélites ao total.
De todos os planetas, Júpiter consegue concluir o movimento de rotação de forma mais rápida, demorando apenas 9 horas e 55 minutos, contudo, o movimento de translação é bastante lento, demorando cerca de 12 anos terrestres.
Saturno é considerado o segundo maior planeta do sistema solar, depois de Júpiter. Ele é conhecido pelo seu formato com anéis formados por rocha, poeira e gelo, além de possuir 62 luas em seu conjunto de satélites. Para dar a volta em torno do sol, ele gasta em média 10 horas e 14 minutos. O movimento de translação, por sua vez, é concluído em 30 anos terrestres.
Na ordem de distância do sol, o planeta Urano encontra-se na sétima posição, sendo o terceiro maior dos planetas do Sistema Solar. Ele é um planeta gasoso, sendo a maior parte da sua composição constituída por uma mistura fluida de gelo de metano, água e amônio.
Ao todo, Urano possui 27 satélites e um temperatura média de -185°C. Para completar a volta em torno do próprio eixo, o planeta demora cerca de 17 horas, entretanto a translação é concluída em 165 anos, o que é um fato bastante curioso para os estudantes.
De todos os planetas do Sistema Solar, Netuno é o último planeta com relação à distância do sol. Sua temperatura média é de -200°C, além de ser composto por hidrogênio, hélio, amônio, metano e água. O movimento de rotação do planeta é concluído em aproximadamente 16 horas, enquanto o de translação demora cerca de 164 anos terrestres.
Plutão era um dos planetas do sistema solar, contudo, foi desclassificado em 2006 após a fixação de conceitos propostos pela União Astronômica Internacional (UAI), que definiram um planeta. Ele ficou de fora por não possuir uma órbita livre, bem como os demais planetas.
Em meados do século passado foram elaboradas teorias que previam vastas regiões de objetos transnetunianos (pra lá da órbita de Netuno).
Em 1950, a partir de análise das órbitas dos cometas, Jan Hendrik Oort (1900-1992) propôs o modelo atualmente aceito para a origem dos cometas de longo período (mais que 200 anos; têm órbitas em planos com as mais variadas inclinações em relação ao plano das órbitas dos planetas). Segundo Oort, existe uma imensa "nuvem" de núcleos cometários orbitando o Sol, em órbitas aproximadamente circulares, a distâncias que variam de 30.000 UA a mais de 60.000 UA do Sol (1 UA = distância média Terra-Sol ~ 150 milhões de Km). Seriam mais de um trilhão de objetos, dos mais variados tamanhos.
Quando perturbados esses objetos começariam um movimento de "queda" pras regiões internas do Sistema Solar (adquiririam órbitas bastante elípticas; indo e voltando das regiões externas às regiões internas de nosso sistema), tornando-se assim cometas de longo período.
Essa "nuvem" é chamada de "Nuvem de Oort".
Até os anos 70, acreditávamos que os cometas de curto período (menos que 200 anos; suas órbitas estão contidas em planos coincidente ou próximos ao plano das órbitas dos planetas) haviam sido cometas de longo período que tiveram suas órbitas modificadas por passarem suficientemente próximos de algum planeta. Estudos detalhados (simulações numéricas) mostraram que essa teoria não poderia se aplicar a grande número dos cometas observados.
Já em 1951, Gerard Peter Kuiper (1905-1973) havia proposto serem os cometas de curto período oriundos de uma região plana, coincidente com o plano das órbitas dos planetas, com início logo após a órbita de Netuno (aproximadamente 30 UA do Sol) e se extendendo até aproximadamente 100 UA. Esse é o modelo atualmente aceito para a origem dos cometas de curto período. Essa "arruela" de núcleos cometários é hoje chamada de "Cinturão de Kuiper".
Estima-se que o Cinturão de Kuiper seja constituído por volta de 10.000 objetos com mais de 300 Km de diâmetro; 35.000 com mais de 100 Km; 3.000.000 com mais de 30 Km; etc. de diâmetro; 35.000 com mais de 100 Km; 3.000.000 com mais de 30 Km; etc.http://SistemaSolar