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Henrique Oliveira
Course by Henrique Oliveira, updated 16 days ago Contributors

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Vídeo introdutório sobre o tema racismo.
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Você pode estar se perguntando como uma aula de Ciências da Natureza esta falando sobre racismo, e sim, racismo pode ter tudo a ver com uma aula de Ciências da Natureza principalmente do ponto de vista de Problemas Socioambientais. Por isso para começar o tema vamos assistir o vídeo "O que é Racismo Estrutural?" e após faça uma análise dissertativa sobre o tema abordado e de que forma você compreende o racismo na sua realidade.  Registre suas respostas no seguinte formulário: "Link do Formulário" 
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Apesar de começamos a nossa discussão no racismo como um todo, a partir de agora iremos focar mais especificamente no "Racismo Ambiental e/ou Injustiça Ambiental" para isso vamos começar entendendo da onde e como surgiu esse termo. Para isso leia o trecho abaixo retirado do trabalho de Selene Herculano "O CLAMOR POR JUSTIÇA AMBIENTAL E CONTRA O RACISMO AMBIENTAL":     Esse clamor por Justiça Ambiental começou a ser organizado nos Estados Unidos, como iniciativa de cidadãos e como campo teórico/acadêmico, depois do caso de contaminação química em Love Canal, Niagara, estado de Nova York. Lá, a partir de 1978, moradores de um conjunto habitacional de classe média baixa descobriram que suas casas haviam sido erguidas junto a um canal que tinha sido aterrado com dejetos químicos industriais e bélicos (LEVINE, 1979; LEVINE, 1982; GIBBS, 1998).     Pouco depois, em 1982, moradores da comunidade negra de Warren County, Carolina do Norte, também descobriram que um aterro para depósito de solo contaminado por PCB (polychlorinated biphenyls) seria instalado em sua vizinhança. Data daquele ano o primeiro protesto nacional feito pelos afro-americanos contra o que chamaram de ‘racismo ambiental’. A partir daí, o movimento negro norte-americano sensibilizou congressistas, e o US General Accounting Office conduziu uma pesquisa que mostrou que a distribuição espacial dos depósitos de resíduos químicos perigosos, bem como a localização de indústrias muito poluentes nada tinham de aleatório: ao contrário, se sobrepunham à distribuição territorial das etnias pobres nos Estados Unidos e a acompanhavam.     Em 1983 um estudo oficial, realizado pelo GAO (United States General Accounting Office) encontrou quatro aterros de rejeitos perigosos na Região 4 da EPA (Environmental Protection Agency), que compreende Alabama, Flórida, Geórgia, Kentucky, Mississippi, Carolinas do Norte e do Sul e Tennessee. Três desses quatro aterros estavam localizados em comunidades afro-americanas, apesar de os negros serem apenas um quinto da população da região.     No sul da Louisiana, em uma região conhecida como a Cancer Alley [Alameda do Câncer], e também no cinturão negro do Alabama, se concentram incineradores e depósitos de rejeitos perigosos. O maior aterro comercial de lixo tóxico dos Estados Unidos, que recebe rejeitos retirados dos procedimentos de descontaminação, está localizado na cidade de Emelle, no Alabama, onde os negros formam 90% da população e 75% dos residentes do Condado de Sumter.     Uma localidade a sudeste de Chicago, onde habitavam 150 mil pessoas, dos quais 70% negros e 11% latinos, tinha contabilizado em 1991, segundo a Greenpeace, 50 aterros de lixo tóxico, 100 fábricas (das quais 7 indústrias químicas e 5 siderúrgicas) e 103 depósitos abandonados de lixo tóxico na sua comunidade.     Não apenas os negros são o alvo da prática de localização dos depósitos de resíduos perigosos e de incineradores: segundo Bullard, na Califórnia, a zona de ocupação latina do leste de Los Angeles e de Kettleman (uma comunidade rural de cerca de 1.500 habitantes, das quais 95% são latinos) também é alvo dessas escolhas. O mesmo se diz dos povos indígenas: mais de 36 reservas indígenas receberam aterros e incineradores: Em 1991, os Choctaws da Filadélfia do Mississippi conseguiram derrotar um projeto de alocar um aterro de lixo de 466 acres em seu meio. Naquele mesmo ano, a reserva de Rosebud, em Dakota do Sul, se viu ameaçada por uma empresa de Connecticut que se propunha a construir ali um aterro de lixo de 6 mil acres.     Os cidadãos norte-americanos afetados passaram a se organizar em coalizões nacionais. Os militantes de Love Canal fundaram primeiramente a Clearinghouse for Hazardous Waste, Inc. (CHHW) e, depois, o Center for Health, Environment and Justice (CHEJ), que hoje opera no apoio a movimentos comunitários que enfrentam problemas similares. Os militantes negros criaram a Citizens Against Nuclear Trash (CANT), dentre outros; em 1987 a United Church of Christ Commission for Racial Justice fez um estudo nacional sobre lixo tóxico e raça; em 1991 o movimento negro realizou o First National People of Color Environmental Leadership Summit. Siga para o formulário para responder as seguintes perguntas:  1 - O texto cita que um dos aterros seria construido para descarte de solo contaminado por PCB (polychlorinated biphenyls) ou em português bifenilos policlorados. Pesquise sobre os problemas ambientais e sociais que esse composto quimico pode causar.  2 - Cite os grupos populacionais que aparecem no texto que seriam afetados pelos fatos apresentados. 3 - Como a mobilização popular e o coletivo de pessoas em prol de uma causa são importantes para conquista de direitos? Link do formulário: 
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Como vimos o Racismo Ambiental e/ou Injustiça Ambiental não está diretamente ligada somente a população preta mas também a todos os grupos vulneraveis da sociedade. Para entedermos melhor vamos ler mais uma parte do trabalho da Selene Herculano onde ela nos diz que     O conceito diz respeito às injustiças sociais e ambientais que recaem de forma desproporcional sobre etnias vulnerabilizadas. O racismo ambiental não se configura apenas por meio de ações que tenham uma intenção racista, mas igualmente por meio de ações que tenham impacto racial, não obstante a intenção que lhes tenha dado origem. Diz respeito a um tipo de desigualdade e de injustiça ambiental muito específico: o que recai sobre suas etnias, bem como sobre todo grupo de populações ditas tradicionais – ribeirinhos, extrativistas, geraizeiros, pescadores, pantaneiros, caiçaras, vazanteiros, ciganos, pomeranos, comunidades de terreiro, faxinais, quilombolas etc. – que têm se defrontado com a ‘chegada do estranho’, isto é, de grandes empreendimentos desenvolvimentistas – barragens, projetos de monocultura, carcinicultura, maricultura, hidrovias e rodovias – que os expelem de seus territórios e desorganizam suas culturas, seja empurrando-os para as favelas das periferias urbanas, seja forçando-os a conviver com um cotidiano de envenenamento e degradação de seus ambientes de vida. Se tais populações não-urbanas enfrentam tal chegada do estranho, outras, nas cidades, habitam as zonas de sacrifício, próximas às indústrias poluentes e aos sítios de despejos químicos que, por serem sintéticos, não são metabolizados pela natureza e portanto se acumulam. Outro conceito utilizado dentro desse escopo é o de "Justiça Ambiental". Pesquise sobre e explique no formulário. Responda também se no Brasil há Justiça Ambiental para todos? Explique sua resposta.
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Para continuar nosso aprofundamento no temas agora iremos analisar casos que podem mostram melhor o Racismo Ambiental e/ou Injustiças Ambientais que ocorrem dentro da nossa sociedade. Leia e estude o material para a roda de conversa que teremos. Faça anotações! ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Para começamos vamos entender melhor alguns temas. Primeiros vamos entender um pouco do que são as mudanças climáticas.  Assista o video abaixo sobre o tema. https://www.youtube.com/watch?v=JGwcFHggW90 As mudanças climaticas estao fortemente conectadas as açoes do homem para com a natureza e a utilização dos seus recursos. E para o resultado dessas ações podemos dar o nome de "problemas socioambientais". Agora pesquise sobre isso e responda as perguntas: O que são problemas socioambientais? Quais suas causas e efeitos? Como eles afetam a população? Como estamos vendo ao decorrer dessa aula a ação antropica é determinante para as alteraçoes no ambiente. Que todos temos que ficar atento a nossas ações, já sabemos. Mas, dentro dessa realidade, do nosso mundo, todo homem e mulher são iguais? As minhas ações tem o mesmo impacto das pessoas mais ricas? Qual a parcela de cada um? A consequencias dessas alteraçoes climaticas, dos problemas sociambientais são iguais para todos? Essa são perguntas de suma importancia para entendermos o Racismo Ambiental e/ou Injustiças Ambientais. Com essas perguntas em mente vamos analisar alguns materiais, realizar pesquisas para podermos discutir esses temas. https://www.ihu.unisinos.br/categorias/651707-ricos-impulsionam-crise-climatica-10-mais-ricos-causaram-dois-tercos-do-aquecimento-global-desde-1990 https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-59099296 https://news.un.org/pt/story/2024/03/1828467 Quais são os paises que mais estão contribuindo com as mudanças climaticas?/ Quais são o grupos de pessoas que mais fazem intencificar e acelerar as mudanças climaticas? As reportagem propoem soluçoes ou  alternativas para redução do problemas ambientais para esses paises e pessoas? Voce concorcorda com a opções apresentadas? Adcionaria alguma ação diferente que poderia ser tomada? Nos últimos anos tivemos no Brasil dois desastres emblematicos relacionados a mineração um em  Mariana (MG) 2015 e outro em Brumadinho (MG) 2019. Pesquise sobre esses acontecimentos e responda as perguntas Quais empresas faziam a manutenção das barragens? Eles fizeram os investimento necessarios para que a tragedia nao acontecesse? Quem foi as principais pessoas atingidas? O que aconteceu com os donos e acionistas dessas empresas? Quais foram os impactos sociais e ambientais? Leia a noticia abaixo e retire delas os dados que achar pertinentes. https://cnm.org.br/comunicacao/noticias/estudo-da-cnm-aponta-que-mais-de-5-milhoes-de-pessoas-perderam-moradias-nos-ultimos-10-anos-por-desastres Quem  realizou o estudo? Quantas pessoas perderam suas casas? Com o passar do ano o numero de casas afetadas por desastres vem aumentando ou diminuindo?   Como vimos muitas pessoas perdem suas moradias para desastres, muitas dessas moradias se encontram em lugares de riscos para entender melhor isso pesquise sobre: O que são essas areas riscos? Quem são as pessoas que moram em areas de risco? Por que essas pessoas moram nesses lugares ? Até aqui estudamos alguns casos sobre mudanças climaticas, racismo ambiental e/ou injustiças ambientais a quantidade de assuntos e discussão é bem maior que essa aula, procure obter mais conhecimento sobre o tema. Os assuntos estudos durante essa sequencia de estudos serão base da roda de conversa da próxima aula. https://www.youtube.com/watch?v=Zqi5guO449c 
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Racismo Ambiental, povos e comunidades tradicionais. Injustiça ambiental no campo Injustiça ambiental e a mineração  Racismo ambienta e a industria siderugica Racismo ambiental e o capitalismo Mudanças climaticas e o racismo ambiental Racismo ambiental nos centros urbanos (nas cidades)         como se relacionam? causas e efeitos  O que é? Quem mais recebe os impactos? Casos, desatres, acidentem causados por má praticas quem são os agentes causadores  quem foram os atingidos  historias, antes e depois possiveis soluçoes 
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